Futebol pernambucano lá embaixo

 

Sport x Fortaleza, um dos passos em falso do Leão da Ilha (Foto; CBF)

Pernambuco está na rebarba do futebol brasileiro e mais ainda em termos do Nordeste. O decreto acaba de ser assinado com o rebaixamento do Sport para a Série B, o que não causou nenhuma surpresa, posto que o desastre vinha sendo cantado em prosa e verso.

O desgosto Leão junta-se ao conformado Timbu na tentativa da volta à elite. A tarefa é árdua e inúmeros obstáculos terão que ser ultrapassados. O novo caminho a ser trilhado requer cautela e parcimônia. Não há mais lastro para se gastar exageradamente. O próprio Grêmio, que também está para cair e tem um potencial bem maior, já começa a se programar, cortando aparas no seu orçamento para poder suportar o tombo.

No Sport, o primeiro passo foi dado, com a renovação do contrato do treinador Gustavo Florentín, um profissional condizente com o período que o vice-campeão pernambucano atravessa.

Quanto ao Náutico, que foi incapaz de sustentar o pique dado no início da Série B porque quando começou a perder titulares não tinha substitutos à altura, as dificuldades continuam. Tem que haver muita habilidade dos executivos para acertar contratos nem sempre de acordo com os sonhos dos profissionais da bola.

Antigamente, por aí afora, muito jogador sonhava em vir atuar em Pernambuco, mas hoje, a turma de primeiro plano não quer ouvir nem falar. Há outros centros mais atraentes, mesmo aqui por perto.

E vejam que nem estamos falando do Santa Cruz, cujo buraco é bem mais embaixo.

 

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