LEÃO ABRE A COPINHA PARA PERNAMBUCO
O Sport será o primeiro dos
cinco representantes de Pernambuco a estrear na Copa São Paulo de Futebol
Júnior de 2022. Pelo Grupo 3, o Leão estará em ação domingo (2 de janeiro),
enfrentando o Confiança-SE, às 16h, na cidade de Bálsamo. Mirassol-SP e
Taguatinga-DF abrirão a rodada, às 13h45.
Equipe leonina, primeira de Pernambuco a estrear (Foto: reprodução Superesportes) |
A COBRINHA QUER FUMAR
O Santa Cruz, que está no
Grupo 9, sediado em Iacanga, estreará segunda-feira (3). A Cobrinha medirá
forças com o União ABC-MS, às 15h, depois do jogo de abertura da rodada por
União Iacanga-SP e Novorizontino-SP, às 13h.
TEM UMA FERA NA COPA
Debutante na competição em
2020 (em 2021 não houve por causa da Covid 19), o Petrolina, que participará
pela segunda vez, fará o jogo de abertura do Grupo 14, segunda (3), às 13h, em
Taubaté. A Fera Sertaneja terá à sua frente o dono do casa, Taubaté. Depois
enfrentar-se-ão Botafogo e Aparecidense-GO.
O Retrô só entrará em
atividade quarta-feira (5). A Fênix está no Grupo 20, cujos jogos serão em
Itapira. O time de Camaragibe encara, de saída, o Itapirense-SP, às 17h15. Em
seguida, Cruzeiro x Palmas-TO, às 19h.
Das cinco equipes de
Pernambuco, o Náutico foi a única a não precisar se deslocar para o interior paulista.
Seu grupo, o 30, utilizará o campo do Ibrachina, clube do bairro da Mooca, que concentra
a colônia chinesa da cidade de São Paulo. O Timbu estreará quarta-feira contra
o Serranense, de Minas Gerais, em jogo marcado para 18h15. Antes, Ibrachina x
Internacional de Limeira-SP.
FÁBRICA DE GOLS
Com o ano dando seus últimos
suspiros, encontro no bar de Chade, reduto da boemia no Mercado Público de Boa
Viagem, Luiz Carlos de Aquino Guirra, o ex-centroavante do Sport na década 80. Estava
com o filho Victor Hugo, brasileiro-espanhol, nascido em Múrcia, quando o pai
jogava pelo Real Múrcia, no país de Dom Quixote de La Mancha.
Luiz Carlos e Baiano premiados na festa dos Melhores da Crônica Esportiva 2021(Divulgação) |
Luiz Carlos, cria de casa no Sport, além do Leão defendeu vários clubes, entre eles o Santos. Continua vinculado ao clube da Ilha do Retiro, trabalhando com as equipes básicas. Foi o artilheiro do Campeonato Pernambucano em 1984, com 40 gols, depois que o alvirrubro Baiano ocupou o posto em 1982/83, jogando pelo Náutico, com o mesmo número de tentos. Antes, defendendo o Santa Cruz, o capixaba, baiano apenas no apelido, havia balançado a rede 38 vezes em 1982. Baiano e Luiz Carlos juntos, sem dúvida, ‘fabricariam’ gols a granel.
DIMAS
FESTEJA
Em Santa Cruz do Capibaribe,
os amigos de Dimas, da zaga DD – Dimas e Douglas – vibram pela sua recuperação,
depois de um longo tratamento de um problema cancerígeno, que o levou,
inclusive a São Paulo. O alagoano de Batalha, que há muitos anos passou a ser
pernambucano e santa-cruzense, é muito querido na Terra das Confecções, onde
exerce as funções de empresário, político e advogado. A gente aqui neste espaço
também se alegra com o ex-zagueiro do Náutico, que vestiu muitas camisas por
esse Brasil afora, inclusive as do Santos e do Corinthians.
NOVOS TEMPOS
Não se trata de choramingar,
para usar uma expressão comum ao ex-presidente do Vasco, Eurico Miranda. É uma
pura constatação. Em épocas passadas, o futebol pernambucano exportava
jogadores iniciantes para pegar cancha nos Estados vizinhos. A situação, porém,
está invertida, a julgar por esta declaração do presidente do Ceará Sporting Club,
Robinson de Castro, sobre uma transação do Vovô com o Sport: “Fechamos o empréstimo do Naressi para o Sport. Renovamos por mais um
ano. É um ativo do clube, tem muito potencial. Quero dar uma rodagem para ele,
para fazer uma boa Série B e retornar para o clube em 2023”.
ÉPOCA DE ZÉ FUMINHO
Santa Cruz do Capibaribe, minha terra,
além da passagem do ano está festejando o 68º aniversário de emancipação política
(29/12/1953). Santa Cruz, cujo nome tinha sido mudado oficialmente para
Capibaribe, chegou ao novo status com a denominação atual. Emancipou-se ao
mesmo tempo que a vizinha Toritama, igualmente desligada de Taquaritinga. De
vez em quando chegam-me à memória lembranças de fatos que vivi ou presenciei,
como o primeiro teco-teco que desceu no campo de aviação da cidade, com os
pilotos Oscar Laranjeiras e Severino Chora na Rampa, de Caruaru. E os jogos do
Ypiranga, fundado em 1938, com times da vizinhança? Certa vez o “célebre” Central
de Caruaru foi a Santa Cruz. Sei de ouvir falar porque anos a fio aquele jogo
foi comentado. O nosso time resistiu bravamente e só apanhou de 1 x 0. Uma
glória. Isso, nos anos 40. Do Ypiranga de meu tempo de criança guardo alguns
nomes, ídolos da meninada, como Zé Paulo, Pedro Paulo, Pedro Rododó, Vicente, Guila,
Macaco etc. Festejado mesmo era o goleiro Zé Fuminho, com seus voos acrobáticos
e defesas sensacionais. Como mais tarde cantou Gilberto Gil sobre Leça, o pernambucano
que encantou a Bahia, mais do que goleiro, “Zé Fuminho era uma garantia”. Com o
tempo surgiram novos valores, como os irmãos Biu da Barra, Zé Pretinho e Arnon,
Afonso, Joãozinho, Totonho, Estoécio, Nelson de Pretinha, conhecido como Nego
Rico, Heleno Pratinha, Dolfo, Lulu, Mário, Toinho, Val e muitos outros. Época
de amadorismo e de vontade de jogar.
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