APELIDOS NO REINO DA BOLA


FERNANDO BIDÉ

Comércio de Caruaru em 1954: em pé, Rubens, Mauro Bicudo, Lula, Adelson, Raposa, George e Paulo de Júlio; agachados, Luiz de Neco, Maurício Apolônio, Coló, Maurílio e Fernando Bidé. Obs.: Mauro Bicudo e Maurílio, este já falecido, eram irmãos, primos de Bidé. (Foto: cortesia de Luís Teófilo)

 Fernando José Florêncio Salvador, nascido em Caruaru, destacou-se como ponta-esquerda do Comércio Futebol Clube, na sua cidade, nos anos 50 do século passado. Logo foi contratado pelo Náutico. Vindo do profissionalismo marrom no alvirrubro caruaruense, no Timbu assinou seu primeiro contrato como profissional de verdade. Na Capital do Agreste era conhecido por Fernando Bidé ou simplesmente Bidé por causa da semelhança de comportamento em campo com um tal de Bidé, ponta-esquerda como ele. Porém, no clube dos Aflitos aparecia na escalação apenas como Fernando. Logo passou a ser tratado pelo prenome completo: Fernando José.  

A primeira vez que surgiu vestindo a camisa do Náutico diante da torcida foi em 23/12/1956, num amistoso em que o Timbu, contando com vários aspirantes, derrotou o Santa Cruz por 2 x 0, nos Aflitos, gols do paraibano Zezinho Ibiapino e do paraguaio Benitez. A formação alvirrubra foi esta: Cazuza; Cuíca e Zequinha; Saulo, Edmilson (Geraldo) e Givaldo; Guedes, Zezinho Ibiapino, Maurício (Benitez), Paulinho e Fernando.

Em 1959, mesmo para ser reserva do baiano Elias Caixão, também do Náutico, foi convocado para a Seleção Pernambucana, denominada de Cacareco, que representou o Brasil num Campeonato Sul-Americano, atual Copa América, no Equador. Em seguida disputou o Campeonato Brasileiro de Seleções.                                                                         Do Náutico, Fernando, que os mais íntimos ainda tratam por Bidé, foi para o Palmeiras. Passou ainda pelo Taubaté-SP e Cruzeiro-RS, antes de regressar a Pernambuco, onde vestiu as camisas do América, Sport e Santa Cruz.

Em 1965, no Sport, já como Fernando José. Obs.: Leduar e Hélmiton. O maranhense Nunes era originalmente chamado de Pelezinho.

Após descalçar as chuteiras resolveu voltar a frequentar a sala de aula, no que contou com o incentivo de familiares e amigos, entre eles, o jornalista Fernando Menezes, seu cunhado, recentemente falecido. Formou-se em direito e hoje, aos 84 anos, é um funcionário público estadual aposentado. 

 OUTROS  

FAEL / ponta direita-Íbis,1974

FAÍSCA / meia armador-Encruzilhada, 1928

FEITIÇO / volante-Santa Cruz, 1940

FILUCA / armador-Varzeano, 1920

FRAJOLA / armador-Tramways, 1938

 

 

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