Por Amaury Veloso
O Sport teve em País um goleiro que fez história. Bela altura, chegava
na Ilha com a fama de ser venal. Vieram os problemas daqueles desavisados e que
vivem arrumando casos para manchar o nome do ser humano.
E chegou o goleirão, que na época atuava no
América do Rio, isso quando o clube rubro carioca, era famoso.
Alguns torcedores desconfiados colocaram na cabeça de alguns ‘inocentes’
que o goleiro iria se vender ao Náutico. Por que ao clube timbu? Na época havia um banqueiro famoso, que já partiu deste mundo, e
por questões de respeito, não citarei seu nome. Ele, diziam, tinha muito
dinheiro e ‘comprava’ quem queria, especialmente atletas.
E chega País, com a desconfiança do torcedor
rubro-negro. Tornou-se ídolo da torcida. Com ele, o Sport não tomava gol de
bola cruzada, principalmente na pequena área. Quando o adversário fazia um cruzamento,
ele gritava:
– Sai da frente que ela é minha!
E saía, atropelando o companheiro ou
adversários. Resultado: foi tricampeão pernambucano pelo Sport.
Um dia, no campo auxiliar da Ilha, denominado de
Dr. Severino Albuquerque, que foi presidente e está em outro mundo, um torcedor
foi assistir a um treino do Sport. Começou insultando País. E ele calado. De
repente, tomou um gol e o torcedor soltou palavrões. Ele saiu do gol, pulou o alambrado,
deu porrada para todos os lados e se não fosse o dirigente Manoelzinho Batista,
acho que País tinha matado o torcedor.
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