Na seleção de futebol de
areia do Senegal, que despachou o Brasil da Copa do Mundo da modalidade, há um
tal de Mamadou Sylla. Lembrei-me, de imediato, do semanário esportivo Tabloide,
no qual eu. Olbiano Silveira, Antônio Portela e Evaldo Costa, este representando
a ala jovem, abrimos as portas para uma porção de jornalistas recém-formados,
que precisavam mostrar serviço.
Criou-se uma coluna
escrachada para abordar as fofocas e os bastidores do esporte, confiada a Xico
Sá, talentoso e criativo, vindo do Cariri cearense, morador da Casa do
Estudante da UFPE. O espaço recebeu o nome de Fuxico, casando o autor com sua
finalidade.
Trabalho foi encontrar um
pseudônimo para a autoria da coluna, uma vez que o colega responsável por sua
confecção precisava ser preservado, por motivos óbvios.
Lenivaldo Aragão e o diretor do Arquivo Público, Evaldo Costa, participantes da 'aventura' e a coleção do Tabloide |
Um dia cheguei à Redação com uma revista esportiva portuguesa, que trazia uma reportagem sobre um africano considerado o jogador mais indisciplinado do futebol luso. Chamava-se Mamadu Bobó. Ao folear a revista, Xico Sá, em determinado momento, gritou, eufórico: “Achei o nome.” E assim surgiu o personagem oculto do semanário esportivo, que todos queriam conhecer, sem alcançar o objetivo.
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