Carlos Roberto, Mochila e Carlos Alberto (Foto: revista Clássico.Com) |
No tempo em que trabalhou no Rio de Janeiro, na transportadora Cometa, quando esta pertencia ao ex-dirigente do Náutico Américo Pereira, o jornalista Marcos Lima, que marcou época na TV Universitária do Recife, formando com Luís Muniz, a dupla Mala e Mochila, fez amizade com o funcionário da empresa Carlos Roberto Torres, carioca, peladeiro e bom de bola.
Por intermédio do colega de
trabalho, Mochila se aproximou de seu irmão Carlos Alberto Torres, o Capitão do Tri. Amigo
de Américo, o Capita estava sempre presente nos eventos promovidos pela Cometa
ou até em simples peladas, quando tinha tempo. Essa amizade fez com que Carlos
Alberto assumisse o comando da equipe do Náutico, em 1986, mas por pouco tempo.
Tinha outras atividades e estava sempre viajando. “Vim, apenas para ajudar um amigo”,
disse certa vez, o treinador, que já nos deixou.
O que pouca gente sabe é que
o pai de Carlos Roberto e Carlos Alberto era um pernambucano, que logo cedo foi
viver no Rio. Tinha familiares no Recife, entre os quais Djalma Torres, ator de
novela, sapateador e humorista dos antigos programas – de auditório e estúdio –
da Rádio Clube de Pernambuco. Djalma popularizou-se devido ao “Homem da Papada”,
um tipo que interpretava, o qual ameaçava passar a navalha no pescoço de quem
ousasse sair da linha, ordenando-lhe com toda a autoridade: “Me dê a papada...”
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