Gilson no primeiro time da campanha do Hexa. Em pé: Zequinha, Waldemar, Zé Luís, Evandro, Gilson e Clóvis; agachados: Os irmãos Nado e Bita, China, Ivan e Rinaldo |
A notícia do falecimento aos
85 anos do ex-quarto zagueiro Gilson Costa, que conheci quando no juvenil do
Náutico, em meados dos anos 50, faz-me lembrar a célebre vitória alvirrubra
sobre o Santos de Pelé por 5 x 3, na Taça Brasil de 1966, quatro gols de Bita e
um de Miruca. Quando a escalação do
Timbu foi anunciada, o pessoal da imprensa pernambucana que estava no Pacaembu,
riu ao ver que o quarto zagueiro Gilson vestia a camisa 8, e o artilheiro Bita
a 5. Matamos logo a charada.
Como Bita começava a ficar
famoso, mas ainda era desconhecido fisionomicamente no Centro-Sul, uma vez que
a televisão brasileira ainda não a dimensão dos tempos atuais, tratava-se de
uma das inúmeras artimanhas do técnico Duque para engabelar os santistas.
De fato, o falso ponta de lança tinha sempre dois adversários a acompanhar seus passos, enquanto o quarto zagueiro de araque iniciava um arraso na defesa do Peixe. Quando o Santos descobriu a trapaça, Gylmar já tinha ido buscar a bola no fundo da rede mais de uma vez. Bita, conforme confissão de Gylmar, foi o único jogador que fez quatro gols nele numa só partida.
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