A vibração de Jean Carlos contagiou o time do Náutico (Foto: Rafael Vieira/GIF). |
O triunfo sobre o Brasil de
Pelotas, apesar da contagem apertada (1x0), reavivou a esperança da torcida do
Náutico em ver seu time escapar do rebaixamento e permanecer na Série B do
Campeonato Brasileiro no ano que vem. Chegou tardiamente, uma vez que em
rodadas anteriores, o Timbu só derrotado, devido às tais contingências tão
comuns numa partida de futebol.
Agora mesmo contra o
Xavante, o meia Jean Carlos, autor do belíssimo gol que decretou a vitória de
seu time, numa cobrança de falta, só não fez o segundo porque a trave impediu.
Domingo que vem (13), a
equipe de Hélio dos Anjos pega um dos seus coirmãos de agonia nas amarguras da Z
4. Trata-se do Botafogo de Ribeirão Preto/SP, um clube de longa vivência e
tradição no futebol paulista.
Companheiros de desdita,
Náutico e Botafogo encaram nesse jogo a ser realizado no Estádio Santa Cruz, do
Botafogo, aquela batalha comum nos balaios de caranguejo, quando um procura
subir e é arrastado pelo que está embaixo.
Faz lembrar uma velha música
do carnaval carioca, gravada pelo conjunto Anjos do Inferno, satirizando a
legião de puxa-sacos que rondam os políticos – quem está na frente é puxado
para trás...
O Náutico é o segundo
colocado da Zona de Rebaixamento e 18º do campeonato, com 27 pontos em 27 jogos
– 6 vitórias, 9 empates e 12 derrotas.
O Botafogo vem logo atrás, em
19º, com 23 pontos, 6 vitórias, 5 empates e 16 derrotas.
Sobreviver na Série B é uma
tarefa que exige muito esforço, além de um mínimo de capacitação técnica. É
isso que a timbuzada espera de seu time, que não contará com o centroavante
Kieza, que levou o terceiro cartão amarelo no banco, minutos depois de ter sido
substituído por ter reclamado da arbitragem.
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