Café Filho foi secretário do Santa, quando o clube ainda engatinhava (Reprodução internet) |
Dois ex-diretores do Santa Cruz já passaram pelo cargo hoje
ocupado por Jair Bolsonaro. Foram eles João Café Filho, um norte-rio-grandense
que veio estudar no Recife e se incorporou ao Tricolor pouco tempo depois da
fundação, e Marco Antônio de Oliveira Maciel. Aqui ele era João Café, depois que nacionalizou-se
passou a ser conhecido como Café Filho. Ele foi secretário do clube, e Marco
Maciel defendeu o Tricolor junto ao TJD.
Café foi goleiro do Alecrim em sua terra. Na capital pernambucana não abandonou a paixão pelo futebol. Advogado e jornalista, evangélico de formação presbiteriana, era vice-presidente da República e Tassumiu o comando da Nação, em 24 de agosto de 1954 após o suicídio do presidente Getúlio Vargas. Sua trajetória política foi iniciada como vereador da cidade de Bezerros, no Agreste pernambucano.
João Café foi o responsável pela ida do Santa Cruz a Natal para o amistoso em 15/11/1916, quando a equipe coral derrotou o ABC por 4x1. Foi a primeira vez que um time de outro Estado se apresentou na capital potiguar, e ao mesmo tempo, o Santa foi a primeira equipe de Pernambuco a jogar fora dos limites estaduais.
Marco Maciel começou, ainda universitário, defendendo o Santa no TJD (Foro: folhape.com.br) |
Quanto a Marco Maciel, ex-governador de Pernambuco, como vice-presidente da República, em várias ocasiões ocupou a presidência em viagens do titular. É tricolor por herança familiar. Seu pai, José do Rego Maciel foi prefeito do Recife e presidente do Santa Cruz, tendo dado o aval oficial para um empréstimo bancário, que possibilitou a aquisição, no bairro do Arruda, do terreno onde a Cobra Coral ergueu seu patrimônio. O Mundão do Arruda é oficialmente chamado de Estádio José do Rego Maciel.
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