Lenivaldo Aragão
(Reprodução folhape.com.br) |
Conheci Cadoca, de nome
Carlos Eduardo Pereira, que nos deixou na madrugada deste domingo (13),
vitimado pela terrível Covid-19, quando ele ainda era vereador. Fui apresentado
por um amigo comum, o jornalista caruaruense Severino de Souza Pepeu, que há
dez anos nos deixou. Estávamos no 28, tradicional recanto da boemia, no bairro do
Recife, sem luxo e sem requinte, que também servia de ponto de encontro de políticos;.
Ao passar do tempo, minha
convivência com Pedrão, o saudoso ex-dirigente do Náutico e da FPF Pedro de
Paula Barreto, do estafe político de Cadoca, fez com que dele me aproximasse.
Torcedor do Santa Cruz, Cadoca, nas horas vagas, gostava de conversar sobre
futebol, com serenidade e racionalidade. Contei com sua ajuda no lançamento do
meu primeiro livro de histórias engraçadas do futebol, denominado “Comigo ou
sem Migo”.
Logicamente nossos caminhos
não eram os mesmos, mas sempre que se cruzavam, havia um tempinho para um dedo
de prosa. Brincalhão, uma vez em Fernando de Noronha, eu participava, a seu
convite, do lançamento de um evento social esportivo. Na época, secretário no
governo Jarbas Vasconcelos, resolveu me
chamar de “Legenda”. Pra quê? A dupla
Luiz Mala Muniz / Roberto Nascimento estava por perto e pegou a deixa. Até
hoje. Cadoca divertia-se com a brincadeira.
Aos familiares de Cadoca,
minha solidariedade pela perda de uma criatura ao mesmo tempo dinâmica e
cavalheiresca.
Republicado o meu Blog
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