Gradim e Leônidas (Foto do acervo de José Eustáquio Rodrigues Alves) |
O célebre Gradim iniciou sua carreira no Bonsucesso do Rio, onde jogou ao lado de outra celebridade, Leônidas da Silva, o Diamante Negro, na época em que ambos estavam no início da carreira. O mais tarde treinador do Santa Cruz e do Náutico protagonizou algumas curiosidades em sua trajetória.
No Bonsucesso, além do futebol, formava no time de basquete
Mesmo jogando numa equipe do subúrbio carioca, chegou à Seleção e sagrou-se campeão da Copa Rio Branco numa disputa com o Uruguai.
Tempos depois marcou o primeiro gol do Flamengo fora do Brasil. Foi contra o uruguaio Peñarol. Também assinalou o primeiro tento do Vasco na era do profissionalismo.
Com a camisa do Santos assinalou o gol 2.000 do Peixe, no campo da Graça, em Salvador, contra o Ypiranga. Houve dois pênaltis favoráveis aos cariocas. O segundo coube a Gradim bater. Bola na rede. Só que surgiu uma enorme confusão causada pela inconformada torcida local, que culminou com a morte de um soldado. O juiz foi substituído, e a expulsão de Incêndio, do Ypiranga, terminou sendo anulada. Mas o gol de Gradim valeu.
Dizem que o termo ‘curinga’, no futebol, surgiu com ele. Reserva, da linha média para frente, era utilizado em todas as posições, daí o apelido.
Em 1958 sagrou-se super-supercampeão carioca, dirigindo o Vasco, que, juntamente com Flamengo e Botafogo disputou dois supercampeonatos seguidos numa mesma competição
Para completar, foi Gradim quem iniciou, em 1969, a série que terminou no pentacampeonato do Santa Cruz.
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