O frustrante retorno do Cabelo de Fogo


 Em 1991, o centroavante Nunes, que havia brilhado no Santa Cruz na década de 70, tendo chegado à Seleção, voltou ao lar antigo. Já tinha passado pelo Náutico, em 1985, isso depois de haver brilhado intensamente no Flamengo, pelo qual foi campeão mundial de clubes.

Não era o mesmo Nunes que tantas alegrias havia dado à torcida tricolor, mas merecia o respeito e a badalação de todos. Finalmente, tratava-se do “Cabelo de Fogo”, raçudo e goleador. Todavia, sua nova fase no Arruda durou menos de dois meses.

A certa altura, o Santa preparava-se para enfrentar o Sport, e Nunes, mesmo sem ser ter sido consultado, sentiu o que poderia acontecer e botou logo a boca no trombone, dizendo que se não fosse escalado de saída, no banco não ficaria. Com essa 'máscara' toda, criou um sério mal estar e não teve mais ambiente para continuar no clube que o projetara nacionalmente.


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