PERNAMBUCO ESTREIA DANDO UM ARRASO NO PARÁ
Em pé, Zequinha,Edson, Waldemar, Zé Maria, Clóvis e Givaldo; agachados, Traçaia, Paulo, Osvaldo, Geraldo e Elias (Acervo do Blog) |
no quadrangular final, Pernambuco, por intermédio da Seleção
Cacareco, chegava ao novo campeonato nacional, o de 1959, com moral. A exemplo
do certame anterior, que foi prolongado até 1957, o de 1959 também penetrou em
1960. De cara, a equipe da “terra dos altos coqueiros” topou o Pará e “comeu de
coco”, vencendo por 6 x 2, em Belém, e 2 x 0 no Recife.
O técnico Gentil
Cardoso voltava a contar com o centroavante Osvaldo, do Sport, que pedira
dispensa da viagem ao Equador. Com isso, o treinador passou a usar dois
comandantes de ataque ao mesmo tempo, uma vez que Paulo permaneceu no time.
Quem
também entrou no elenco da Cacareco foi o
ponta-esquerda Mainha, campeão pernambucano de 1959 pelo Santa Cruz, sob o
comando de Gentil Cardoso. Tratava-se de um autêntico bailarino com a bola nos
pés. Em compensação, Goiano, também ponta-esquerda, um dos quatro reforços do
início da Cacareco, fora desligado.
Por sua vez, o lateral Geroldo passava a ser mais
bem olhado por Gentil, ao contrário do que tinha acontecido no Sul-Americano.
SUSTO E GOLEADA
No seu primeiro jogo no novo campeonato, em
17/01/1960, no Estádio do Souza, da Tuna Luso Brasileiro, em Belém, de saída,
um susto: Edilson abriu a contagem para os paraenses aos 10 minutos. Porém, Pernambuco
aos poucos foi se impondo, e o atacante Paulo empatou aos 26.
O ponta-direita Traçaia, em grande tarde, balançou
a rede do Pará duas vezes, ainda no primeiro tempo, aos 40 e 44 minutos. A
primeira etapa terminou com a vantagem parcial dos visitantes por 3 x 1. Na
segunda fase, o placar teve esta movimentação: Traçaia (PE), 4; Leoni (PA), 14;
Osvaldo (PE), 20; Elias (PE), de pênalti, 28. Placar do jogo: Pará 2 x 6
Pernambuco.
Pará: Asas; Olinto e
Nonato; Mangaba, Socó e Iran; Jorge de Castro, China (Jota Alves), Edilson,
Chininha e Leoni.
Pernambuco: Waldemar; Zequinha e
Edson (Geroldo); Zé Maria, Servílio e Givaldo; Traçaia, Paulo,
Osvaldo, Geraldo e Elias. Técnico: Gentil Cardoso.
Árbitro: Antônio Viug (RJ).
PARAENSES MAIS
FECHADOS
O segundo encontro, disputado em 24/01/1960 teve
lugar no Estádio da Ilha do Retiro, no Recife, novamente com arbitragem de
Antônio Viug (RJ). A torcida pernambucana esperava nova enxurrada de gols, mas
teve que se contentar com o placar de 2 x 0, tentos assinalados por Geraldo aos
12 e Paulo, 40 minutos, ambos no segundo tempo. O Pará, como se vê, desta vez
jogou mais fechado e dificultou a chegada de Pernambuco à sua área.
Pernambuco: Waldemar; Geroldo e Edson;
Zé Maria, Clóvis e Givaldo; Traçaia, Zé de Melo, Paulo, Geraldo e Elias.
Técnico: Gentil Cardoso.
Pará: Asas; Olinto e
Nonato; Mangaba, Socó e Iran; Jorge de Castro, Edilson (China), Jota Alves
(Edilson), Chininha e Leoni.
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