Não é uma fortuna, mas os clubes das Séries D, B e C do Campeonato
Brasileiro, bem como os das duas categorias do feminino, terão sua crise financeira
atenuada.
A CBF sensibilizou-se, depois de vários pedidos, e resolveu agir no
sentido de ajudá-los a minorar os sofrimentos causados pela paralisação dos campeonatos.
Para agravar mais o problema, com a falta de jogos, muitos sócios
deixaram de pagar sua mensalidade.
Em Pernambuco serão beneficiados Náutico
(Série B); Santa Cruz (C); Afogados, Central e Salgueiro (D).
Rogério Caboclo, presidente da CBF (terra.com) |
POR CONTA DA TV
Ao contrário dos demais, que receberão dinheiro a fundo perdido, o Náutico
terá um adiantamento de R$ 600 mil do televisamento de seus jogos na Série B
2020. Isso acontecerá com todos os 20 clubes da Segunda Divisão, num total de R$
4 milhões.
MENOS DE MEIA FOLHA
O Santa Cruz e os outros 19 clubes da Série D queriam receber de três a
seis parcelas de R$ 250 mil, cada, mas terão que se contentar com uma retirada única
de R$ 200 mil, totalizando R$ 4 milhões.
Em alguns clubes, como o Santa, os R$ 200 mil equivalem a menos da
metade de uma folha, que chega a R$ 450 mil, como informam seus dirigentes.
MÉDIA SALARIAL
Na Série D, na qual figuram Afogados, Central e Salgueiro, o auxílio da CBF
equivale à média de duas folhas salariais, no geral, de acordo com o que está
registrado na entidade. Cada um dos 68 clubes ganhará R$ 120 mil.
FEMININO
Cada equipe Da Série A2, onde estão Náutico
e Sport terá R$ 50 mil. Na Série
A1, R$ 120 mil.
ISENÇÃO TEMPORÁRIA
As 27 federações estaduais, incluindo a do Distrito Federal, receberão
R$ 120 mil. Vale salientar que haverá, por tempo indeterminado, gratuidade nas
taxas de registro e transferência de atletas.
ÁRBITROS TAMBÉM
Os árbitros do quadro nacional receberão uma importância calculada a
partir da maior taxa paga pela CBF em 2019 para sua categoria. Valor total de
R$ 900 mil.
O dinheiro começa a chegar à conta de cada clube nesta terça-feira
(07).
COMPROMISSO
– Vamos manter os investimentos para permitir a
realização das competições previstas para 2020. O nosso maior compromisso para
preservar clubes e empregos é fazer a indústria do futebol voltar a funcionar
quando a retomada for possível – disse o presidente da CBF, Rogério Caboclo.
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